domingo, 7 de dezembro de 2014
cai em nossa alma...
Se não abraçarmos a cruz é bem difícil entender, mas olha, nesse jorrar o Pai tranforma cada um de nós em perolas quando essa água da sua graça cai em nossa alma diáriamente
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
quando a alma grita
Silenciar não é ficar mudo, quando a alma grita porque está a sentir as dores do AMOR que saram os não amados, sim o silencio é um grito a todos os portos dos egoismos humanos mas será apenas o silencio do Pai, o nosso pode que seja apenas covardia ou medos, perdoem-me, mas calar, como, perante a dor do nosso silencio.
Orar sempre pedindo é atacar a infinita ternura do Pai, parecemos autómatos, máquinas orantes, basta, o Pai ama, e isso é imutável, ainda que O tentemos imaginar e organizar à nossa medida humana, basta o Pai já perdoou e ama, isso é eterno como é eterna a Sua promessa.
Sim, orar mas depositar no Pai as palavras, a Ele a honra a glória e o louvor, a nós esperar e lutar para transformar a dor em amor, não esperar que façam o trabalho por nós.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
deixa correr as águas da misericórdia...
Sou um vaso de barro que busca saciar e dar a beber os sedentos pelo amor e perdão, mas na casa do pai faltam ainda muitos vasos, mesmo em cacos como este pecador, hoje podes ser esse vaso, basta abrir o teu coração e deixar correr as águas de misericórdia que nele existem, porque o Pai já havia um dia semeado em ti, anda, coragem, caminha comigo até ao pai, até ao amor eterno.
domingo, 31 de agosto de 2014
Que seja abundante...
Filha, a vida
não se conta em tempo para o Pai, conta-se na medida do amor, e podes escrever
o amor sempre, nos gestos e no coração.
Nada é fixo na linguagem divina, apenas aproximações filha,
resta-nos apalpar a escuridão da noite da alma.
Mesmo em temas de fé, nada poderá ser guardado nos cofres das
certezas, tudo é livre nas mãos do que escreve nos corações o amor.
Irmã, já é tempo de
acolher a barca das inquietações a porto seguro, o Pai já acolheu e limpou o
nosso pecado, precisamos mais dialogar com o Pai que olhar os nossos pecados, a
sua presença em nós já basta para neles sofremos , olhemos ao pai e ao abraço
que não olha ao nosso pecado.
Que seja abundante o
amor em vossos corações.
terça-feira, 18 de março de 2014
a sombra da noite
Foto da net |
Se não orar morro, a oração é o meu oxigénio da alma e do coração, não sei respirar de outra maneira, por isso não temas mesmo que adormeça o meu coração ora por ela.
Palavras
podem tudo, mas se nelas não sustentares a verdade, voarão longe do teu espaço
de vida.
Pai, a sombra da noite
aproxima-se rápidamente, ajuda-nos a amar e não desistir de amar cada vez mais.
Espírito
Santo, que aqueces os corações dos que se acolhem no teu leito, o coração
sagrado do Pai, ampara as nossas fraquezas eternamente até á exaustão da
misericórdia ofertada no teu Filho.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
rocha segura e firme
Em
cada passo, gesto ou palavra o espaço entre ti e o Pai se torna mais longiquo
ou mais próximo da graça, serás tu e o Pai , um equilibrio que só o silencio te
pode dar.
O
medo é normal mas não é derrota, ele nos ajuda a agir, o pai conhece o teu
coração, Ele ajudará no melhor para ti.
A vulnerabilidade
é armadura dos que abraçaram a pobreza da humanidade, mas podemos ser fortes na
mesma pois na fraqueza do Pai nos amparamos na rocha segura e firme.
sábado, 4 de janeiro de 2014
Descendo o rio da Esperança...
A barca
já vai carregada descendo o rio da Esperança. Carrega almas, ainda resta algum
espaço, gostava de convidar-te a entrar e navegar ao sabor da GRAÇA do PAI.
A cada momento ,
a cada tempo, só o Pai sabe o local do ENCONTRO e do Abraço das almas, logo
surgirá uma porta para esse encontro.
Não posso esconder os diamantes que o Pai espalhou no meio do barro onde
vivo e existo, mesmo sujos, são diamantes, assim é a tua alma que brilha a cada
momento de dor e alegria
Na
madrugada da Esperança, todos, mas todos podem acordar definitivamente do sono
da desesperança, e acolher a suavidade da graça e do amor, basta olhar e sentir
o ar e a luz do dia que renasceu da noite, essa noite que muitos chamam da
noite obscura da alma.
Somos sal da terra, luz do mundo,
filhos de um Pai que mais do que longiquo, está eternamente perto, quase
tocando o vosso rosto com a sua caricia, chamando pelo teu nome, dizendo que te
ama e espera, mesmo que seja uma vida, a tua vida, Ele espera, anda coragem, dá
o passo.
Quando
silenciamos, não significa que as palavras não fluam através dos sons que a
alma projecta para o exterior, essa linguagem que a alma sabe exprimir ,
silencio pode ser gritos, risos, tudo se assim escutam os teus sentidos da
audição, mas ainda assim, o silencio pode permanecer se a alma já está de
joelhos, esse silencio, só nos desertos da alma o encontramos.
Ser silencio é ser discreto no AMOR sem apregoar o nosso amor, ingenuidades daqueles que já pensam que fizeram o suficiente nesse caminho, como estamos distantes filha, e este barro, nem silenciar sabe o seu coração, e sabes porquê? Porque aí habita o PAI que está a tentar acolher a tua palavra.
Na
estrada da vida, o ENCONTRO é apenas um sopro do Espírito, por isso devemos
guiar bem os nosos passos na luz da fé que cada um recebe em proporção ás suas
capacidades, mas a seu valor não está na medida do mais ou menos, está na
medida da graça do Pai.
Posso e
devo ser Jesus nos pobres, nos abandonados do Amor, nos silenciosos da alma que
nem o próprio silencio já encontram para encontrar a paz, sim onde está o
reflexo de Jesus em nós?
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