*** Sanctus...Sanctus...Sanctus ***

sábado, 4 de janeiro de 2014

Descendo o rio da Esperança...




A barca já vai carregada descendo o rio da Esperança. Carrega almas, ainda resta algum espaço, gostava de convidar-te a entrar e navegar ao sabor da GRAÇA do PAI.


A cada momento , a cada tempo, só o Pai sabe o local do ENCONTRO e do Abraço das almas, logo surgirá uma porta para esse encontro.

Não posso esconder os diamantes que o Pai espalhou no meio do barro onde vivo e existo, mesmo sujos, são diamantes, assim é a tua alma que brilha a cada momento de dor e alegria

Na madrugada da Esperança, todos, mas todos podem acordar definitivamente do sono da desesperança, e acolher a suavidade da graça e do amor, basta olhar e sentir o ar e a luz do dia que renasceu da noite, essa noite que muitos chamam da noite obscura da alma.

Somos sal da terra, luz do mundo, filhos de um Pai que mais do que longiquo, está eternamente perto, quase tocando o vosso rosto com a sua caricia, chamando pelo teu nome, dizendo que te ama e espera, mesmo que seja uma vida, a tua vida, Ele espera, anda coragem, dá o passo.

Quando silenciamos, não significa que as palavras não fluam através dos sons que a alma projecta para o exterior, essa linguagem que a alma sabe exprimir , silencio pode ser gritos, risos, tudo se assim escutam os teus sentidos da audição, mas ainda assim, o silencio pode permanecer se a alma já está de joelhos, esse silencio, só nos desertos da alma o encontramos.


Ser silencio é ser discreto no AMOR sem apregoar o nosso amor, ingenuidades daqueles que já pensam que fizeram o suficiente nesse caminho, como estamos distantes filha, e este barro, nem silenciar sabe o seu coração, e sabes porquê? Porque aí habita o PAI que está a tentar acolher a tua palavra.

Na estrada da vida, o ENCONTRO é apenas um sopro do Espírito, por isso devemos guiar bem os nosos passos na luz da fé que cada um recebe em proporção ás suas capacidades, mas a seu valor não está na medida do mais ou menos, está na medida da graça do Pai.

Posso e devo ser Jesus nos pobres, nos abandonados do Amor, nos silenciosos da alma que nem o próprio silencio já encontram para encontrar a paz, sim onde está o reflexo de Jesus em nós?