Dai-nos ó Pai a tua mão, para que nos
guiemos nas trevas das palavras que estão a mais e obscurecem o nosso coração.
Se
passares perto de um regato não pares, pode que ao olhares o teu próprio rosto,
vejas o fundo da tua alma e fiques inquieto, porque afinal outro está ao teu
lado. sabes quem é? O Pai que te acompanha para onde quer que caminhes
eternamente.
A contemplação não é estática, nem exige de nós que
paremos, não é necesário, basta na caminhada, sabermos beber das fontes que
matam a sede do divino.
Aquietar-nos é possivel na tempestade
do nosso coração, se o Mestre da nau que nos leva a porto seguro for ao leme,
no entanto, por vezes também precisamos que repouse e sejamos nós a guiar a
nau, dormir no coração e com o coração do Pai, entendes.
Vivemos numa
tempestade duradoira na alma e no coração infelizmente, e precisamos reencontrar
a verdadeira paz que se descobre muitas vezes colocando apenas os pés no solo e
nas quedas que nos levam a visitar o médico por tantos arranhões na alma e no
corpo, mas sim tens razão parar e aquietar a alma é preciso.
Ir ás profundezas de nós próprios onde
se escondem os tesouros da graça e do amor que o pai atirou aos oceanos da
nossa alma.
Filha, precisamos muito de encontros,
que o pai nos reuna sempre em Seu nome.
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