A vulnerabilidade é
armadura dos que abraçaram a pobreza da humanidade, mas podemos ser fortes, na
mesma, pois na fraqueza
no Pai nos ampararmos como rocha segura e firme.
Precisamos apenas
como tecto o firmamento e como abrigo o coração sagrado do Filho, o resto o
vento das tormentas que nos abraçam e abundam nas nossas ruas são apenas
particulas da imensidão da graça do dado.
O silencio não existe,
existe sim um espaço onde a palavra se acolheu e repousa nos braços da alma que
já foi abraçada pelo silencio de Jesus na cruz.
O amor vem de Deus é
verdade, mas jamais chegará ao coração dos homens se não o acolheres e
ofertares nos teus gestos diários ao irmão que passa no teu caminho alma que
abraço no Pai.
O povo
escolhido é real e não apenas limitado ao povo de Israel apesar da palavra nos
indicar o facto dessa escolha, mas se não pararmos no tempo e seguirmos o caminho
do deserto logo sentiremos e descobriremos a natureza desse povo que é
universal, todos os que são e acolhem a palavra do Pai.
Toda a caminhada dese povo
ainda não terminou, a terra prometida é onde todos serão acolhidos nos átrios
do pai, o povo de israel simboliza a humanidade, que caminha guiada pelos seus
que recebem a palavra para semear e amparar.
A promessa não se limita nem está subjacente a um livro, não
esqueçam de colocar o contexto histórico e sócio-religioso, hoje ainda, Israel
é um povo que foi acolhido e escolhido pelo Pai para ser depósito dessa
promessa, não a possuir guardada nas suas leis, mas ofertá-la.
Foi o povo desse
momento exacto, o Pai sempre fala a cada um pessoalmente, nesse encontro à época
era um povo bem definido ,as doze tribos, mas agora dessas doze tribos saiu a
família do Pai: todos os que O ama e são amados.
Mais do que santos nos altares a igreja agora precisa mais de
santos vivos, que presentes abraçam a alma dos corações feridos, os que já
partiram, essa multidão dos santos, esses estão acolhendo junto ao pai os que
buscam.
A sede é a nossa humanidade e a nossa pobreza, por isso a necessidade
em caminhar sem olhar para a nossa miséria.