*** Sanctus...Sanctus...Sanctus ***

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

...rocha segura e firme

A vulnerabilidade é armadura dos que abraçaram a pobreza da humanidade, mas podemos ser fortes, na mesma, pois na fraqueza 
no Pai nos ampararmos como rocha segura e firme.


Precisamos apenas como tecto o firmamento e como abrigo o coração sagrado do Filho, o resto o vento das tormentas que nos abraçam e abundam nas nossas ruas são apenas particulas da imensidão da graça do dado.


O silencio não existe, existe sim um espaço onde a palavra se acolheu e repousa nos braços da alma que já foi abraçada pelo silencio de Jesus na cruz.


O amor vem de Deus é verdade, mas jamais chegará ao coração dos homens se não o acolheres e ofertares nos teus gestos diários ao irmão que passa no teu caminho alma que abraço no Pai.


O povo escolhido é real e não apenas limitado ao povo de Israel apesar da palavra nos indicar o facto dessa escolha, mas se não pararmos no tempo e seguirmos o caminho do deserto logo sentiremos e descobriremos a natureza desse povo que é universal, todos os que são e acolhem a palavra do Pai.


Toda a caminhada dese povo ainda não terminou, a terra prometida é onde todos serão acolhidos nos átrios do pai, o povo de israel simboliza a humanidade, que caminha guiada pelos seus que recebem a palavra para semear e amparar.


A promessa não se limita nem está subjacente a um livro, não esqueçam de colocar o contexto histórico e sócio-religioso, hoje ainda, Israel é um povo que foi acolhido e escolhido pelo Pai para ser depósito dessa promessa, não a possuir guardada nas suas leis, mas ofertá-la.

Foi o povo desse momento exacto, o Pai sempre fala a cada um pessoalmente, nesse encontro à época era um povo bem definido ,as doze tribos, mas agora dessas doze tribos saiu a família do Pai: todos os que O ama e são amados.     


Mais do que santos nos altares a igreja agora precisa mais de santos vivos, que presentes abraçam a alma dos corações feridos, os que já partiram, essa multidão dos santos, esses estão acolhendo junto ao pai os que buscam.

A sede é a nossa humanidade e a nossa pobreza, por isso a necessidade em caminhar sem olhar para a nossa miséria.

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