*** Sanctus...Sanctus...Sanctus ***

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Já olhaste alguma vez...


Pedimos e não sabemos como pedir nem o que pedir, bastava silenciar e escutar a alma gemendo pelo eterno amor.



Na oração o pedido apenas deixará de ter sentido quando o teu coração for inundado pelo vazio que deixa espaço ao OUTRO que deseja ai habitar.

A dificuldade não existe, apenas encontras a sua sombra nos medos do explodir do amor que arrebatará a tua alma ao infinito ACOLHEDOR, coragem.

Precisamos sentir-nos ás vezes a realidade do pó que somos feitos, mas podes sim questionar, ainda assim o Pai não permitirá que o pó se dissolva no ar a não ser para cobrir o pecado da minha alma.

Recorda o pobre que se fez pobre, Francisco de Assis, mesmo assim na sua indigência foi um poço inesgotável do amor do Pai, porque não pedir se o Pai está e não rejeita a ninguém.

Se souberas a riqueza e a carga de esperança que adormecida fechas no teu coração, não haveria oceanos que suportassem as águas dessas ondas do amor que nelas trazem.

O centro do diálogo com o Pai, rodamos rodamos sempre em volta mas caimos sempre nesse colo que espera para acariciar e aquecer, filha não temas pede até cansares a tua alma, pedir é confiar e confiar é saber que o Pai sabe e vai ajudar-te a depurar o menos bom nesse pedido.

Já olhaste alguma vez como os pardalitos abrem a boca e pedem numa gritaria de pios a comida aos pais. Assim somos nós filhos do mesmo Pai.


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