*** Sanctus...Sanctus...Sanctus ***

sábado, 29 de outubro de 2016

Na aurora da esperança...


Pode a noite opôr-se ao dia? Pode a madrugada dizer não à aurora? Pode o Pai deixar de acolher se o próprio amor o aprisiona como Prisioneiro do Amor no sacrário


Na aurora da esperança que um novo dia comece de paz , e os ódios não mais trespassem as mãos dos frágeis e dos esquecidos do silencio dos egoísmos humanos.

Os joelhos doridos não podem elevar os olhos dos que deixaram de olhar em frente para a Esperança, mas, a alma pode ainda erguer-se aos céus e clamar por perdão pelos homens que desejam matar, Pai perdoa-nos.



A oração não é a chave que abre a porta do Pai, ela é a própria presença do Pai e Filho em nós.

As ondas são fortes e derrubam qualquer humano, mas a barca que leva o Mestre é refúgio seguro, porto seguro na tribulação.



O Pai acolhe e indica outros caminhos, encontrará o seu, deixa-o partir e ora por essa alma.



A maior tristeza de um peregrino é sentir ao longe a face do Pai, desaparecendo no horizonte das suas orações inúteis, sim inúteis porque pedimos e não sabemos pedir.



A oração não é uma chave que abre o coração do Pai, é mais do que isso, é a sombra do Pai fazendo-se vida em nós, insuflando-nos divindade.

A oração não é um monte de palavras, ela é antes disso a terra , a nossa alma que ferida pelo arado do Pai, o amor, que grita no silencio do nosso coração.

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