As palavras são como as correntes de água dos rios, podem suavizar a rudeza das pedras para tantos que procuram, como eu, a verdade e o caminho.
Tens razão, a fé sem obras é morta, e morto será aquele que grita as
palavras do Pai sem abraçar a dor dos outros, precisamos acolher semear e regar
mas com as mãos doridas porque abraçamos e alimentamos o pobre e o rico,
todos aqueles que o Pai nos entrega.
O Pai jamais perdeu o olhar de cada um naquelas multidões sempre falou ao
coração de cada um e sentiu a dor e a fome .
O Pai olha a cada um pessoalmente, jamais às massas, recorda o cobrador de impostos e
outros.
Pai, obrigado pelo cunho pessoal que deixas nas tuas pègadas da alma de cada
um, embora vivamos hoje na selva e asfalto humano em que se tornou a sociedade, tem misericórdia, Pai.
A Santidade não é um estado é um caminhar contínuo até as arcas do oceano
do pai, chegaremos um dia, mas quando o Pai encontrar nos nossos silencios as
palavras que apenas nos aproximam e não nos atiram para longe da sua Presença.