*** Sanctus...Sanctus...Sanctus ***

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Nem sempre

A Galileia,vista do Monte Tabor
Nem sempre silencio é silencio, um grito pode ser silencioso se a alma o recolher basta estar aberto ao Pai.


Na palavra que a tua alma ofertar, pode semear acolhimento ou empurar o outro ao silencio, que separa e fere, procura apenas acolher e abraçar, mesmo que não compreendas o outro teu irmão.

Nas palavras dos novos horizontes do pensamento da fé, a esperança começa a renascer porque a liberdade do pai ofertada na cruz, interpela ao caminhar e à busca contínua.

A vulnerabilidade é armadura dos que abraçaram a pobreza da humanidade, mas podemos ser fortes na mesma, pois na fraqueza do Pai nos amparamos, na rocha segura e firme.

O Pai é doação jamais pertença ou objecto das palavras ou pensamentos dos homens.

E a história de cada alma, abraçada pelo Pai, é escrita em cada coração, que sentir a força do amor que nasceu do abraço do Pai a essa alma.

Mais do que santos nos altares a igreja agora precisa mais de santos vivos, que presentes abraçam a alma dos corações feridos, os que já partiram, essa multidão dos santos, esses estão acolhendo junto ao pai os que buscam.

A sede é a nossa humanidade e a nossa pobreza, por isso a necessidade em caminhar sem olhar para a nossa miséria.



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