Procuremos
a tranquilidade na confiança que o Pai nos oferece na oração e na sua presença.
Pai, mostra-nos o teu rosto neste dia que nos concedeste, podes?
A
alegria vem pela manhã. A serenidade da alma bem pela tarde. O Abraço do Pai
vem sempre que a tua alma esteja aberta a recebê-LO.
Na Alvorada da esperança uma
Igreja sem muros teológicos e telhados das cores dos rituais ressurgirá
resplandecente a abraçar o Sol do Espírito santo que sopra onde quer e como
quer.
O tempo
da suavidade dos passos do amado já trazem até á nossa alma o ruído desses
mesmos passos; aproximemo-nos do trono da Graça para alcançarmos as promessas Daquele que espera a nossa chegada.
Recordai
a Igreja primitiva, as origens, sempre teremos que voltar ás origens para
recomeçar de novo a caminhada dos Apóstolos
na
unidade, na partilha, num só coração e uma só alma, ai está o começo da
caminhada.
A
Primavera da Igreja, será uma realidade, sim, mas na diferença, no oposto de
todas as nossas expectativas. O Pai escreverá os trabalhos do novo concílio
será um
tempo de romper os tabus das teologias que nos fazem afastar mais do Pai que
aproximar. O conhecimento de Deus, sim, podeis alcançar mas sempre na humildade
da escuta e jamais no ser primeiro, na palavra e nos actos, expectativas da
alma sim isso, respirar o Espírito santo será o oxigénio dessas salas da alma
do concílio.
O
momento chegará, em que inevitavelmente teremos que acolher os diferentes,
escutar os diferentes, sentir os diferente, descobrir os diferentes, pois nos
diferentes o Pai interpela e acolhe, sim acolhe a palavra das nossas almas.
Sabem,
será no espelho das nossas próprias desculpas que começaremos a descobrir que
tudo será atirado para o lado e recomeçar de novo. Sim, doloroso mas necessário
a um novo começo.
Ideia e
ser, presupostos que chocam na essência do Infinito da Presença
Tudo se
reduz ao Eu que concentra a ideia, o objecto e a palavra que anuncia os gestos.
Deus É e isso basta para o diálogo da alma.
Deus
fez-se homem para dialogar no real do abstracto da ideia dos homens.Aí a
palavra fez-se clara e ajudou a caminhar.
Presença
que aproximou e recolheu as partículas das ideias difusas de Deus na
humanidade. Palavra, inexistência na linguagem do Eterno.
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1 comentário:
Possa.. que riqueza... mal empregado anjo ali entre aqueles muros...! e o mundo tão faminto...
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