*** Sanctus...Sanctus...Sanctus ***

terça-feira, 28 de maio de 2013

Os rios da eternidade

Na margem dos rios da eternidade do Pai, os pardais poisam para semear as sementes que formarão os verdes prados do Pai para o acolhimento.


Procuremos a tranquilidade na confiança que o Pai nos oferece na oração e na sua presença.

Pai, mostra-nos o teu rosto neste dia que nos concedeste, podes?


A alegria vem pela manhã. A serenidade da alma bem pela tarde. O Abraço do Pai vem sempre que a tua alma esteja aberta a recebê-LO.

Na Alvorada da esperança uma Igreja sem muros teológicos e telhados das cores dos rituais ressurgirá resplandecente a abraçar o Sol do Espírito santo que sopra onde quer e como quer.

O tempo da suavidade dos passos do amado já trazem até á nossa alma o ruído desses mesmos passos; aproximemo-nos do trono da Graça para alcançarmos as promessas Daquele que espera a nossa chegada.

Recordai a Igreja primitiva, as origens, sempre teremos que voltar ás origens para recomeçar de novo a caminhada dos Apóstolos

na unidade, na partilha, num só coração e uma só alma, ai está o começo da caminhada.

A Primavera da Igreja, será uma realidade, sim, mas na diferença, no oposto de todas as nossas expectativas. O Pai escreverá os trabalhos do novo concílio
será um tempo de romper os tabus das teologias que nos fazem afastar mais do Pai que aproximar. O conhecimento de Deus, sim, podeis alcançar mas sempre na humildade da escuta e jamais no ser primeiro, na palavra e nos actos, expectativas da alma sim isso, respirar o Espírito santo será o oxigénio dessas salas da alma do concílio.

O momento chegará, em que inevitavelmente teremos que acolher os diferentes, escutar os diferentes, sentir os diferente, descobrir os diferentes, pois nos diferentes o Pai interpela e acolhe, sim acolhe a palavra das nossas almas.

Sabem, será no espelho das nossas próprias desculpas que começaremos a descobrir que tudo será atirado para o lado e recomeçar de novo. Sim, doloroso mas necessário a um novo começo.

Ideia e ser, presupostos que chocam na essência do Infinito da Presença
Tudo se reduz ao Eu que concentra a ideia, o objecto e a palavra que anuncia os gestos. Deus É e isso basta para o diálogo da alma.

Deus fez-se homem para dialogar no real do abstracto da ideia dos homens.Aí a palavra fez-se clara e ajudou a caminhar.

Presença que aproximou e recolheu as partículas das ideias difusas de Deus na humanidade. Palavra, inexistência na linguagem do Eterno.



1 comentário:

vp disse...

Possa.. que riqueza... mal empregado anjo ali entre aqueles muros...! e o mundo tão faminto...