*** Sanctus...Sanctus...Sanctus ***

domingo, 19 de junho de 2011

...a paz e a perseverança

Filho do Pai, a santidade mais do que um estado é uma caminhada, ora para que o meu caminho seja breve mas pleno de graça e misericórdia.

  Morrer para si não significa extinguir-se, mas ser vaso do fogo do amor isso ser vaso para aquecer corações.

Mas começar esse caminho de santidade, requer a paz e a perseverança, podes?.

 
Filho, isso é sinal que o teu coração está sendo acolhido nas mãos do Oleiro, as lágrimas só podem ser ainda restos da impureza no barro que somos.

O Pai quando escolhe não pergunta, encosta o seu rosto à tua alma e escuta a tua caricia no seu rosto, e tu sabes acariciar o seu rosto magoado por tanto desgosto que lhe damos, és um eleito, glória ao Pai, coragem. 

Vai e agarra bem forte a mão do Pai que caminha ao teu lado e não esqueças o amor ,ama forte os que encontrares.

 
Pai, saio mas sei que cuidas e acolhes cada um aqui e os que chegarão, a Ti entrego as suas vidas, só Tu sabes amar assim.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A sombra da noite


Se conheceramos o tempo do Pai, encontrariamos fácilmente os átrios do Pai nas nossas pequenas coisas e passos da vida.

Filho a alegria e mesmo a tristeza nao são para esconder elas fazem parte das dádivas do Pai e quem pode esconder o rosto DELE.
 



Filhinha, sempre nem que seja uns minutos basta escutar e ver o rosto do Prisioneiro, isso te dará alento e força para a caminhada diária.


Filho do pai, importa mais o teu coração de misericórdia e perdão, amar faz-nos mais cristãos se forem aqueles que nada nos aproxima, mesmo os que caminham diferentes caminhos.
 


A noite caí lentamente assim com a graça do Pai, abram as vossas almas á sua frescura e ao abraço do Pai.


A sombra da noite envolve lentamente os nossos corpos e as nossas almas, aquietemos o coração o Pai está presente tocando o rosto de cada um com suas caricias de misericórdia.


O Pai, só o Pai eternamente o Pai a Ele glória e louvor, todos podemos ser um pouco a sua presença, basta sorrir ainda hoje para o outro nosso irmão.Podem?

Sanctus, sanctus, sanctus.......

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O amor do Pai é eterno


Que a noite seja acolhedora para os que caminham na obscuridade.
O abandono dos bens terrenos para abraçar os bens eternos, nem sempre é sinónimo de desprendimento, podendo em muitos casos, ser apenas um meio subtil do próprio ego, satisfazer o desejo nele latente, mesmo que suprimindo nas renúncias do corpo, as exteriorizações dos desejos.








Muitos são os desertos que acolhem e dão morada ao caminhante da fé, mas apenas um nos levará ao ENCONTRO: (o deserto interior).


Toda a alma existe para ser um altar, altar onde alguns já uniram o seu sangue com o sangue precioso de Jesus, não em busca do “Sacrifício”, mas em busca de saciar aí a sede e fome do Absoluto, continuamente celebrado na Eterna Eucaristia.

Na caminhada da fé, todos ficaremos um dia suspensos sobre os precipícios dos desertos da alma, tentando encontrar nas teologias, o equilíbrio que não nos deixará cair nos abismos da noite obscura da alma.
 

Não te inquietes, deixa que o Pai sinta a tua alma chamar pelo seu nome.


Ofertar a dor, é insulto AQUELE que se agita no leito do sofrimento humano, cavado no espaço ocupado na cruz, pelo Filho que encarna o ABRAÇO eterno do Pai a todo aquele que sofre.


Acolher a dor não significa desistir da luta que a vida trava continuamente em nós, mas é no próprio acolhimento, que encontraremos a possibilidade de confrontar a dor com o “NÃO”, esse grito da alma á própria face da dor, que sentirá o bater da porta incessantemente no seu rosto, até que parta definitivamente.

Evocar a dor que a alma já acolheu e expressa na linguagem dos gestos e das palavras, pode significar” paz-acolhimento” ou “ira-rejeição”, mas é sobretudo através da linguagem do silêncio, que a dor se fará caminho, acolhendo nele todos os que chegam feridos pela obscuridade dos sentidos.

Podes começar a confiar, podes filho do Pai? Medo é apenas algo que nada pode contra a misericórdia do Pai que te ama.  
 

Acolher a dor não significa desistir da luta que a vida trava continuamente em nós, mas é no próprio acolhimento, que encontraremos a possibilidade de confrontar a dor com o “NÃO”, esse grito da alma á própria face da dor, que sentirá o bater da porta incessantemente no seu rosto, até que parta definitivamente.


Filha, o Amor do Pai é eterno e imutável, mas nas mãos dos homens, tudo é troca e transformação entendes.


Quando percebermos a verdadeira realidade do AMOR nada mais nos resta a não ser habitar com o Pai.


Muitos tentam projectar na cruz o símbolo máximo da dor, mas é precisamente nessa cruz, que a dor voltou á origem de si mesma, e transformou-se em redenção, através do Filho de Deus.

Somos filhos de um Deus e aí a fusão da totalidade desse amor será o ENCONTRO, o resto são apenas caminhos.

Na caminhada da fé, todos ficaremos um dia suspensos sobre os precipícios dos desertos da alma, tentando encontrar nas teologias, o equilíbrio que não nos deixará cair nos abismos da noite obscura da alma.

domingo, 12 de junho de 2011

misericórdia do Pai

Na madrugada da Esperança, as almas abraçam-se eternamente, agasalhando-se na capa da misericórdia do Pai que observa o Encontro.

 
Suavemente, mas com passos firmes, todos alargaremos os nossos passos em direcção ao Pai, que acolhe e abre a alma ás novas Primaveras do espírito.

 
Ontem, hoje, amanhã, que importa o tempo, cada momento é eterno, pois já fazemos parte do espaço do Pai.

 
A montanha é íngreme e as escarpas são ásperas e deixam feridas na alma, mas as mãos do que sobe, já foram substituídas pelo crucificado, para que não seja tão difícil a tua chegada ao cume da Santidade.

Quando os escaladores sobem a montanha, sempre estão ligados uns aos outros por uma corda para que não caia um no vazio, assim são os que vivem na comunhão da Palavra, não devem esquecer a corda da unidade, seria fatal para a comunidade.

  Antes dos louvores e acolhimento, precisamos renascer de novo nas ideias e nos actos, sabes , talvez no escândalo da desunião dos irmãos esteja o atraso da nova Primavera da Igreja e do novo Pentecostes.

  Quantas cargas de areia teológica foram precisas para erguer a igreja instituição? Infelizmente estava misturada com o salitre do mar das tempestades das filosofias humanas, e agora sentimos os muros dela a ruir, precisamos de acolher novos arquitectos da graça e da esperança.

Pai em tuas mãos entrego a todos e cuida deles. Só Tu sabes.....

sexta-feira, 10 de junho de 2011

escalada final

Quando caminhamos junto ao Pai, nada nos detém, nem a fome, nem a doença, nem a dor nada nos separará do amor de Cristo.

Não precisamos buscar a noite que envolverá a alma, todos temos impresso na própria alma a hora do ENCONTRO, apenas podemos adiar ou não, depende da caminhada na graça ou no deserto.

Por vezes, ainda que o sol brilhe sobre os caminhos, surgirão repentinamente vindas do escondido das montanhas que escalamos, essas "filosofias das respostas prontas e seguras", as nuvens densas e carregadas de tempestades que nos provarão a impermeabilidade da Fé que veste a nossa vida.
 


Monte e vales, a temperatura dos que caminham e caem, não porque o Pai coloque barreiras entre Ele e os que o desejam abraçar, mas porque sempre buscamos assentar arraiais e montar as nossas tendas, como os díscipulos, ao invés de apenas contemplar a grandeza do Pai.
 


Precisamos segurar com firmeza as mãos nas escarpas da PALAVRA, escalando passo a passo a montanha da Fé, que ora nos acolhe em períodos de luz, ora nos acolhe em períodos de trevas.

Todos aqueles que buscam nos caminhos da espiritualidade a fuga ás suas próprias angustias, procurando nos Evangelhos as palavras que sossegarão a sua alma nos medos da NOITE da ALMA, esses, ainda não perceberam que apenas são barro, matéria ainda em bruto, que está sofrendo um processo de moldagem e cozedura no FORNO da Misericórdia do Pai.


Escalar a montanha da Fé, plena de trilhos inseguros e desconhecidos, exige do escalador o desapegar-se de todo o peso que transporta consigo, toda essa carga das dúvidas, das palavras, dos gestos inúteis, que nos farão tropeçar e resvalar pelas ravinas da dor e morte, se a carga for demasiado pesada.
   Quantos pagaram com as suas próprias vidas as ousadias do escalar aos extremos da montanha da Santidade, esses picos do Absoluto, na fogueira do extinguir da vida, no supremo sacríficio do amor,deixando o Escalador a sós com  o Pai, na escalada final, no ENCONTRO.


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Respirar a paz...


Respirar a paz.Respirar a quietude da voz que chega no sopro do Espírito, podes?

Pomba da Paz, vivemos com os pés na terra, com todas as nossas misérias, e isso não deve surpreender-nos. As montanhas e os vales são uma constante, o importante é caminharmos sem recuos o Pai estará dando o empurrão.


Anda, vem ver o mundo a rodar em si mesmo, e olha, olha devagar como as mãos que o rodam são plenas de outras mãos, talvez ai encontres as tuas. Chamamos a isso partilhar com o Pai o plano pessoal de vida que Ele deseja para os homens teus irmãos, para que nenhum se perca, nem um só.

O homem não é o espirito, também é matéria com todas as suas implicações, apenas devemos tentar não desperdiçar as palavras que a alma atira ao mundo.


Chorar e porque não! Jesus só encontrou esse sussurro dos olhos da alma ,quando as palavras faltaram.

Tudo a seu tempo.Saberemos encontrar as respostas e as saídas quando o pai quiser, sossega alma que abraço.  
 
É hora de preparar espaço nas nossas almas para que a presença encontre espaço nela para aí habitar.

O Pai está onde está o pobre, o nu, o ferido de amor, o silenciado nos silencios que já nem o próprio encontra. O pai fez-se presença em cada alma que o acolha, mesmo sem o saber.

Precisamos do concreto na imagem, nos gestos e na palavra, pobreza da inerencia humana, por isso, os nossos santuários estão povoados por tantas coisas que nos afastam mais que aproximam de Deus. Busquemos o centro e o TODO, o resto, apenas são caminhos que percorremos nas nossas humanidades.   

  Mestre da barca que nela acolheste hoje esta alma, leva-me e a estes que aqui se encontram a porto seguro, só Tu guiarás com mão firme todos até ao porto do Eterno oceano da Misericórdia.

Se acolheres esse Amor na tua barca, essa alma que hoje navega em águas inquietas, poderás saciar a sede aos sedentos do Amor. Guia , guia essa barca e os que nela esperam em ti chegar ao Pai. Podes?
 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Amor que não me largas nunca.....


Na margem dos rios da eternidade do Pai, os pardais poisam para semear as sementes que formarão os verdes prados do Pai para o acolhimento

  Procuremos a tranquilidade na confiança que o Pai nos oferece na oração e na sua presença.

Amados queria convidar-vos a abrir a vossa alma que chegou inquieta nas incertezas do ENCONTRO que possamos dizer como o salmista “Ao contrário aquieto e sossego a minha alma como uma criança saciada no colo de sua mãe.... assim está a minha alma dentro de mim” Salmo 131,2.

Amados, precisamos urgentemente de uma nova Primavera da Igreja e só através do MADEIRO poderemos começar a ARAR a terra preparando-a para colher no seu seio as sementes da UNIDADE, do PERDÃO, do AMOR, da TOLERÂNCIA.
Se me envolve a noite escura nada temo porque TU estás comigo.

Pai, em tuas mãos entrego estas almas que me entregaste. Cuida... só Tu sabes cuidar ...
 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ó Pai de amor eterno


Bom dia, de graça e misericórdia, pleno de bençãos do PAI.

Se alguém não sabe onde encontrar o Lar da eterna misericórdia oferecida, procure no livro da vida, pode que encontrem o vosso nome lá escrito nessa morada.

 
Ausência do Pai jamais existirá nos dicionários humanos porque a sua Omnipotência abraçou a humanidade.

Vejo a Glória e a Santidade abraçadas num ENCONTRO profundo onde as nossas almas se uniram e mergulharam..... Desejo do fundo da alma esse encontro que fará chegar o Pai ao nosso lar.

Ó Pai de amor eterno abraça-nos na tua dor e misericórdia através da oferta do teu FILHO querido.

Se precisas nascer de novo despe teu interior e sê outra vez criança; delas é o reino dos céus, arranja um coração de criança e verás o Pai a correr para ti ,amado.

 
Quando os diques das nossas defesas humanas cairem por terra, então sentiremos a frescura da água que chega da fonte eterna do Pai.

 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O amanhecer da misericórdia

Que o amanhecer da misericórdia que vos abraça seja eterno e silencioso para frutificar nas vossas almas.


Sentir o calor das areias do deserto do Pai, é abraçar as dores daqueles que perderam a sombra da presença do Pai, nessa tempestade que o pecado levanta no terreno da alma do homem.

Sombra do nosso Deus, brisa do nosso amor que Ele compõe como um hino ao Eterno Pai.

Pediremos ao Pai que as suas mãos escrevam um poema sem fim e grave nas almas de todos até ao dia em que a vigilia eterna nos céus comece.

A dor sempre esse abraço que não entendemos e nos deixa no solo esperando a ultima caricia do Pai esse gesto de misericórdia, meu Deus ajudai-nos a carregar a dor dos feridos.


Chora ,chora se precisares até que as lágrimas sejam recolhidas pelas mãos do Pai.

Mergulhar, sempre mergulhar até ás profundezas do oceano da misericordia infinita.


Deixa a sua mão tocar a tua no abismo da inquietação, Ele quer agarrar com força e firmeza.


Sei que o Pai está colocando tijolo a tijolo a sua morada nas vossas almas, mas a tormenta do tempo do desconhecido impede o fim da construção. Venham. Ele precisa de mãos para o ajudarem, venham.

A dor é apenas o começo da ressurreição, o começo, porque a ferida do amor pode ser eterna.

O Pai estava cantando e embalando-te no seu regaço de Pai e Mãe de todos os orfãos do AMOR.

 
Ainda que as palavras nos faltem para dialogar com o Pai, podemos ainda olhar para os seus olhos que choram connosco, as nossas lágrimas misturadas.

Pai ,em tuas mãos entrego estes irmãos que guiastes até á minha e tua presença cuida deles.

 

domingo, 5 de junho de 2011

Ainda que o sorriso

Ainda que o meu sorriso fosse o maior do mundo se não te oferecesse espaço na minha alma seria como a frio que tolhe a vontade de amar.

Dizes mesmo que se agite o mar, eu louvo... tens razão a imensidão das gotas de água que somos cada um transforma esse mar em oceano de graça e misericordia do Pai, vai vai mergulhar nas suas profundezas e colhe o seu AMOR.
 

O meu silêncio também é um grito ao mundo, esse porto de tantos egoismos que crucifica o FILHO a cada segundo. Oro para que estas salas jamais se tormem em ilhas ,que separam o irmão.


Alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração. Mais sede braços que abraçam eternamente os que chegam em nome do PAI.

Sempre que chegam as tuas palavras a minha alma sorri e salta de alegria, sabes porquê? Porque um Filho do Pai chegou á minha porta. Sê bem vindo.


Basta-te ser Filho do Pai e és não o esqueças nunca, isso te basta crê e sê forte NELE .
Nada será o mesmo na tua vida quando a brisa do Pai acariciar a tua face ferida e fria do Amor.

Aquele silencio que nem o próprio silencio encontra se o Pai não estiver falando através dele.
 
Existe um tempo para tudo, tempo para semear, tempo para não semear, tempo para falar, tempo para estar calado, tempo para ajudar e tempo para ser ajudado.

Tempo para amar e tempo para deixar-se ser amado.