Suavemente, mas com passos firmes, todos alargaremos os nossos passos em direcção ao Pai, que acolhe e abre a alma ás novas Primaveras do espírito.
Ontem, hoje, amanhã, que importa o tempo, cada momento é eterno, pois já fazemos parte do espaço do Pai.
A montanha é íngreme e as escarpas são ásperas e deixam feridas na alma, mas as mãos do que sobe, já foram substituídas pelo crucificado, para que não seja tão difícil a tua chegada ao cume da Santidade.
Quando os escaladores sobem a montanha, sempre estão ligados uns aos outros por uma corda para que não caia um no vazio, assim são os que vivem na comunhão da Palavra, não devem esquecer a corda da unidade, seria fatal para a comunidade.
Antes dos louvores e acolhimento, precisamos renascer de novo nas ideias e nos actos, sabes , talvez no escândalo da desunião dos irmãos esteja o atraso da nova Primavera da Igreja e do novo Pentecostes.
Quantas cargas de areia teológica foram precisas para erguer a igreja instituição? Infelizmente estava misturada com o salitre do mar das tempestades das filosofias humanas, e agora sentimos os muros dela a ruir, precisamos de acolher novos arquitectos da graça e da esperança.
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