*** Sanctus...Sanctus...Sanctus ***

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O amanhecer da misericórdia

Que o amanhecer da misericórdia que vos abraça seja eterno e silencioso para frutificar nas vossas almas.


Sentir o calor das areias do deserto do Pai, é abraçar as dores daqueles que perderam a sombra da presença do Pai, nessa tempestade que o pecado levanta no terreno da alma do homem.

Sombra do nosso Deus, brisa do nosso amor que Ele compõe como um hino ao Eterno Pai.

Pediremos ao Pai que as suas mãos escrevam um poema sem fim e grave nas almas de todos até ao dia em que a vigilia eterna nos céus comece.

A dor sempre esse abraço que não entendemos e nos deixa no solo esperando a ultima caricia do Pai esse gesto de misericórdia, meu Deus ajudai-nos a carregar a dor dos feridos.


Chora ,chora se precisares até que as lágrimas sejam recolhidas pelas mãos do Pai.

Mergulhar, sempre mergulhar até ás profundezas do oceano da misericordia infinita.


Deixa a sua mão tocar a tua no abismo da inquietação, Ele quer agarrar com força e firmeza.


Sei que o Pai está colocando tijolo a tijolo a sua morada nas vossas almas, mas a tormenta do tempo do desconhecido impede o fim da construção. Venham. Ele precisa de mãos para o ajudarem, venham.

A dor é apenas o começo da ressurreição, o começo, porque a ferida do amor pode ser eterna.

O Pai estava cantando e embalando-te no seu regaço de Pai e Mãe de todos os orfãos do AMOR.

 
Ainda que as palavras nos faltem para dialogar com o Pai, podemos ainda olhar para os seus olhos que choram connosco, as nossas lágrimas misturadas.

Pai ,em tuas mãos entrego estes irmãos que guiastes até á minha e tua presença cuida deles.

 

1 comentário:

no caminho disse...

Chamou-nos das trevas para o caminho da paz-canta o Benedictus.

E sobe a vontade de agradecer o seu eterno amor apesar das nossas fraquezas.